Para muitas mulheres a palavra mamografia vem acompanhada de muitas duvidas, e
seja por reclamações relacionadas a dor, desconforto, vergonha ou criança, nem
todas fazem esse acompanhamento tão importante de forma adequada. A verdade é
que esse exame é de extrema importância para a mulher e comprovadamente pode
salvar vidas. Nesse post apresentaremos o que é a mamografia, quando
começar a fazer e algumas dicas para que o exame corra bem e de forma mais
confortável.
A mamografia e sua importância
A
mamografia é um exame feito através de um aparelho de raio-X chamado mamógrafo.
As imagens resultantes são de alta qualidade e servem para identificar se há ou
não, lesões benignas e/ou malignas (câncer) que geralmente se
apresentam sob a forma de nódulos ou calcificações. É importante
salientar que a mamografia é também um exame preventivo/detectivo, auxiliando no
diagnostico precoce do câncer de mama, assim, a mamografia feita regulamente
pode diminuir significativamente o risco de morte por câncer de mama e aumentar
a eficacia do tratamento.
Quando devo começar a fazer?
É
claro que cada caso é um caso e o acompanhamento de um ginecologista é de suma
importância. Mas de forma geral, a primeira mamografia deve ser realizada aos
35 anos e a partir dos 40 anos deve ser feita anualmente. Porém, quando se
há casos de câncer de mama na família, principalmente em
parentes de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha, o risco aumenta significativamente em
relação a media normal da população, assim a mamografia pode ser iniciada na
faixa dos 25 a 30 anos. Não é recomendado iniciar o exame antes dos 25
anos porque a mama é mais susceptível à radiação nessa faixa etária, neste
caso, é indicado ultrassonografias.
Tipos de mamografia
Convencional - Feita com um filme processado após exposição da mama ao raio-X. Este filme precisa de cuidados especiais no armazenamento, porque calor e umidade podem comprometer a imagem e o resultado final, o que leva a necessidade de um segundo exame.
Digital - Transforma o raio-X em sinal elétrico e transmite para um computador.
Os resultados de ambos são confiáveis de igual maneira, porém na
mamografia digital os riscos de perder a imagem por danos externos são menores,
além disso, o radiologista pode ajustar melhor a imagem para o que o médico
precisar o que reduz o risco de repetir o exame.
Dicas
- Evite
agendar o exame antes ou depois da menstruação - Agende preferencialmente
durante a segunda e terceira semanas do ciclo menstrual, pois nesse período há
menor densidade do tecido glandular das mamas, tornando o exame mais detalhado
e com menor desconforto. No período menstrual, as mamas normalmente ficam mais
sensíveis, devido às alterações hormonais e o exame se torna mais
desconfortável.
- Posicionamento
correto e confortável
- Permita que o profissional te posicione corretamente, deixando o corpo
relaxado e avise caso esteja se sentindo desconfortável. O posicionamento
correto da mama é muito importante para obter-se um exame de boa
qualidade.
- Comunique
suas limitações
- Qualquer limitação deve ser comunicada, como por exemplo, rigidez
muscular, dificuldade para levantar os braços e outros problemas que poderão
dificultar a posição correta no aparelho. Uma vez que o posicionamento e
conforto da paciente são fundamentais para o sucesso do exame.
- Leve
os exames anteriores
- Caso tenha mamografia ou outro exame de mama realizados anteriormente, leve
os resultados. Muitas vezes, devido à apresentação muito sutil de um câncer, o
único modo de se detectar uma alteração é a comparação dos exames
anteriores.
- Implantes - Mulheres que têm implantes
mamários farão um maior número de incidências mamográficas, geralmente quatro
em cada mama (ao invés de duas como na paciente sem implante). Duas delas devem
incluir o tecido mamário e o implante, as outras incidências servem para
analisar melhor o tecido mamário. Nestas, o implante será descolado em direção
ao tórax, de forma a pegar o máximo de tecido mamário somente para ser
comprimido.
- Duração do exame - Cada incidência mamográfica
dura apenas alguns segundos.
- Grávidas - As grávidas podem fazer
mamografia desde que haja indicação medica, uma vez que o câncer de mama também
poderá aparecer durante a gravidez. Neste caso, é utilizado um protetor de
chumbo no abdômen para proteger o feto.
Em
suma e diante do exposto, cuide-se e não deixe de fazer o acompanhamento de
maneira correta e regular!
É
claro que cada caso é um caso e o acompanhamento de um ginecologista é de suma
importância. Mas de forma geral, a primeira mamografia deve ser realizada aos
35 anos e a partir dos 40 anos deve ser feita anualmente. Porém, quando se
há casos de câncer de mama na família, principalmente em
parentes de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha, o risco aumenta significativamente em
relação a media normal da população, assim a mamografia pode ser iniciada na
faixa dos 25 a 30 anos. Não é recomendado iniciar o exame antes dos 25
anos porque a mama é mais susceptível à radiação nessa faixa etária, neste
caso, é indicado ultrassonografias.
Convencional - Feita com um filme processado após exposição da mama ao raio-X. Este filme precisa de cuidados especiais no armazenamento, porque calor e umidade podem comprometer a imagem e o resultado final, o que leva a necessidade de um segundo exame.
Digital - Transforma o raio-X em sinal elétrico e transmite para um computador.
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